Com o passar do ano e da transição de governo, 2023 traz algumas mudanças e tendências no mercado imobiliário e hoje você irá conferir as principais delas para estar preparado para essa nova dinâmica, confira:
Crescimento da indústria da construção civil
Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), há projeções de que o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção deve crescer 2,4% em 2023. Isso traz uma perspectiva otimista para o mercado que continua crescendo. Mesmo que esse número não seja tão expressivo, é importante considerar a economia e outros aspectos que impactam diretamente no mercado.
Outro fator positivo é a volta do programa Minha Casa Minha Vida, que pode contribuir para o crescimento e aceleramento do mercado, impactando de forma positiva o PIB do setor.
Porém, essas projeções precisam ser avaliadas de forma geral e específica, ou seja, podem mostrar uma alta no mercado como um todo, mas uma queda em construções do mercado de luxo, por exemplo.
Minha Casa Minha Vida
A volta do programa MCMV, que foi criado em 2009 e substituído em 2020 pelo programa Casa Verde e Amarela, trouxe consigo algumas mudanças advindas do programa antecessor, como 50% das unidades serão destinadas a famílias com renda de até R$ 2.640.
Outra mudança é que agora o programa irá incluir pessoas em situação de rua na lista de possíveis beneficiários. Além disso, há uma projeção de aumento do teto do financiamento para próximo de R$ 170 mil. Esse aumento foi feito com o intuito de destravar obras paradas.
Programas como esses contribuem para diminuir o déficit habitacional do país e para a retomada do mercado imobiliário popular.
Tendência de valores
Em 2022 foi registrado altas consideráveis no mercado, tendo uma valorização de imóveis que chegaram a 6,16% em apenas 1 ano, um pouco acima do índice da inflação oficial. As cidades com maior valorização foram Vitória (ES), com 23,23% e Balneário Camboriú (SC), com 21,73%
Para 2023 é esperado que haja uma valorização mais moderada e que os preços evoluam em ritmo semelhante ao da inflação. Outros dois fatores que também contribuem para essa projeção é a alta dos juros, que impacta diretamente no financiamento imobiliário, e a inflação em um geral.
Endividamento familiar
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), as famílias brasileiras se endividaram mais em 2022 do que em 2021. Essa pesquisa mostra que esse cenário se estende desde as famílias de baixa renda até as com maior poder aquisitivo, sendo a maior parcela delas no grupo que contém até três salários mínimos de rendimentos.
Esses dados mostram que pode haver uma queda na aquisição de imóveis ou um aumento na taxa de inadimplência de financiamentos imobiliários, porém há uma desaceleração no endividamento desde meados do ano passado, que pode contribuir para melhorar esse cenário.
O mercado esse ano irá passar por alguns desafios, mas especialistas estão otimistas para o seu contínuo crescimento.Aqui no nosso blog você sempre fica por dentro de todas as novidades, tendências, dicas e inovações do mercado. Além disso, na JACP você garante os melhores espaçadores universais feitos com concreto de formulação única e exclusiva. Acesse nosso site e acompanhe as nossas redes sociais para ficar por dentro de tudo!