Controlar a entrada e saída dos insumos em uma obra é importante para a gestão de gastos e trabalho, mas além disso, essa prática é requerida no item 24 da NR 18, que trata da armazenagem e estocagem de materiais.
Como sabemos que essa etapa pode ser um pouco complicada, nós separamos 3 sistemas de controle de estoque para facilitar seu dia a dia na obra, confira:
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Estoque mínimo
Se você está buscando manter um capital de giro alto e ao mesmo tempo aumentar a produção, o estoque mínimo pode ser uma ótima opção, já que sua principal vantagem é o baixo custo para guardar as matérias-primas.
Além disso, se você não curte muito a etapa de logística, esse sistema pode aliviar para você. Assim, a construtora recebe só o que precisa na hora certa, trazendo muita mais tranquilidade para o processo e ganho de produtividade, comparado a um estoque mais robusto. Essa tranquilidade e redução de logística também permite à construtora se dedicar a outros projetos e oportunidades.
Mas é importante lembrar que para o sistema funcionar sem trazer mais problemas a construtora precisa avaliar seu fornecedor, assegurando que esse não irá deixá-la na mão, cumprirá os prazos, além de ter um controle rígido de entrada e saída dos materiais.
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Curva ABC
A sigla ABC vem de um termo em inglês (Always Better Control), que em português seria algo como “sempre melhor controle”. Essa técnica é a mais usada para controlar com precisão a entrada e saída dos materiais. Nessa prática, os materiais são divididos em 3 categorias, para definir quais são as matérias-primas essenciais:
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Entre 5% e 10% dos materiais que dominam 70% ou mais do orçamento;
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Itens que somam entre 15% e 20% da quantidade do inventário e consomem a mesma porcentagem do orçamento;
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Itens que compõem entre 5% e 10% do valor gasto com o inventário.
É importante saber priorizar quais materiais desempenham um papel mais essencial para a obra e condizem mais com o orçamento. A partir dessa lista de itens prioritários, é possível adotar um controle mais restrito nos materiais e adotar a lógica do estoque mínimo nos demais.
A sua maior vantagem é fornecer esse controle de gastos, destinando-os para os materiais essenciais que precisam ser comprados. Mas vale ressaltar que nada é 8 ou 80, afinal muitas vezes materiais considerados “menos importantes” oferecem suporte para os prioritários, logo, um não funciona sem o outro. Por isso, não os ignore.
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EOQ
No método EOQ (Economic Order Quantity, ou Lote Econômico de Compras) o foco é concentrar todos os pedidos em apenas um lote. Essa prática, assim como a primeira irá ajudar na logística.
Especialmente nesse caso, é importante escolher com cuidado para trabalhar com um fornecedor confiável e responsável, pois ao invés de comprar os materiais com diferentes fornecedores, você irá comprar apenas de um. Além de garantir um processo mais simples, ele pode render uma boa parceria de exclusividade e até um desconto especial.
Fazer esse controle pode parecer difícil no começo, mas adaptar um desses 3 sistemas que você mais se identificou pode facilitar muito esse processo.
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