A sustentabilidade começa na concepção do projeto. Pense no seguinte, qual é o maior dano no ambiente? A produção do material, o transporte dele, a aplicação, os equipamentos para sua aplicação, a embalagem, o defeito de fabricação, a aplicação errada, a manutenção mal feita, a durabilidade comprometida, você ficar sem imóvel?
Caso façamos um exercício matemático, teríamos um número para cada caso descrito. Os números na verdade, não dizem nada sobre o Ser Humano, a final, toda esta pegada ambiental tem o intuito de protegermos a nós mesmos.
Então perceba o quanto custa em finanças, mas principalmente para o ambiente, um imóvel que dura pouco, que precisa o tempo inteiro de manutenção e reformas!
Um edifício ou uma ponte ou qualquer patrimônio, que entre em colapso por exemplo, tem seu custo ambiental de produção, transporte etc, para fazer a obra e mais custo ambiental de remoção, transporte do entulho, bota fora, água, energia e construir novamente. Custa 3 vezes para a natureza. Caso o empreendimento insista no erro, a natureza paga mais ainda e as finanças do País se esvaem.
Sustentabilidade, é a ligação direta entre a durabilidade e baixa manutenção. Por este motivo é tão importante cuidar na especificação dos materiais, sistemas construtivos e planejamento para não ficar refazendo sempre o mesmo.
É evidente que as atividades da construção civil são grandes causadores de impactos no meio ambiente, devido ao consumo de recursos naturais, à geração de resíduos e à modificação dos terrenos e seu entorno. Claro que é menos impactante que moradias em cavernas, pois a TERRA seria uma buraqueira e viveríamos basicamente em encostas.
Um dos materiais mais importantes e indispensáveis da construção civil é o concreto. Sua produção se apropria de matéria-prima virgem, como areia, pedra, cimento, cascalho moído e água fresca – materiais que geram significativo impacto ambiental. Porém é retirado uma única vez, quando há um projeto bem pensado e a estrutura bem feita e com visão na durabilidade.
A sustentabilidade, tratando de ações no canteiro de obras, pode partir de cuidados e atenção para os meios humanos, uso de materiais e descartes de resíduos, sem abrir mão de materiais essenciais para a obra.
Aproveite os materiais
Boa parte dos materiais podem ser reutilizados, como o concreto e argamassa que serão eficientes em outros processos.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, decreta que os resíduos classe A, como tijolo, telhas, areia e outros (trituráveis) podem ser reutilizados na própria obra, ou enviados a áreas de aterro de resíduos do setor da construção civil, para que futuramente possam ser reciclados.
Resíduos de classe B como papel, papelão, plástico, madeira e recicláveis são armazenados em baias específicas e sinalizadas. Somado a isso, os resíduos metálicos, como os ferros usados nas armações, podem ser utilizados em outras obras ou enviados para a reciclagem.
As medidas sustentáveis também podem ser tomadas na fase de concepção do projeto, definindo um programa de medidas necessárias, onde todas as demandas sobre o uso serão consideradas, incluindo, além dos parâmetros técnicos, requisitos ecoeficientes e de desempenho para os diversos sistemas e ambientes projetados.
Sistemas inteligentes para sustentabilidade nas obras
Os Softwares de planejamento de obras também são indicados nesta redução, de modo que o ciclo da obra será orientado por ações pensadas de maneira ecológica ou menos agressora.
A tecnologia ajuda a calcular a quantidade de materiais apropriados para não ocorrer desperdícios, meios mais práticos e ecológicos para a implementação do projeto, dentre outras práticas sustentáveis.
Investir na qualidade de materiais transforma o modo de construção. Pensando nisso, a JACP está sempre se atualizando e produzindo produtos inteligentes, duradouros e econômicos.
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